Já que a proposta do meu companheiro de blog é fantasiar, fantasiemos.
Penso pouco no que será minha vida além-túmulo.
Não tenho muita convicção sobre o que é necessário para viver nas ruas de ouro do céu. Mas, para simplificar, admitamos que basta declararmos Jesus como Salvador e Senhor e nossa moradia já está garantida. Aí, mora também o problema: se no céu eu reconhecer algumas pessoas cotadas para lá viverem, no céu não estarei.
Será céu se o céu for do tamanho do Planeta Terra, pelo menos. Eu, reconhecendo os salvos, vou ter minha casinha em uma rua qualquer da Bolívia celeste. Alguns ex-chefes morariam na Sibéria celestial e, por toda a eternidade, jamais nos encontraríamos. Não só ex-chefes, porque de chefe só um tipo muito desprezível de pessoa gosta.
Os amigos morariam nas vizinhanças. Todo fim de semana o Evil faria churrasco e comeríamos sem a preocupação de engordar. Chefes? Não haveria trabalho no meu céu, para que chefe? Está certo que chefe e trabalho não combinam. Chefe é bom de fingir que trabalha.
O tempo seria sempre ameno. Chuva só de vez em quando. O único tipo de música admitida seria o rock. Funkeiros, pagodeiros e sertanejos iriam prum lugar bem quente, com outra gerência.
Bom, só assim aceito reconhecer os salvos, no céu. Como suportar, por toda a eternidade, gente que mal tolero por instantes?
Está certo que algumas pessoas que se afirmam crentes me fazem conjecturar: ou elas são ou eu sou. Espero que seja eu o crente.
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1 comment
ô maninho fantasioso!
14 de julho de 2009 às 18:00picapau hein?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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